Sermão: A doença do pecado


Texto: Num. 21:1-9

21.1 Ouvindo o cananeu, rei de Arade, que habitava no Neguebe, que Israel vinha pelo caminho de Atarim, pelejou contra Israel e levou alguns deles cativos.

21.2 Então, Israel fez voto ao SENHOR, dizendo: Se, de fato, entregares este povo nas minhas mãos, destruirei totalmente as suas cidades.


21.3 Ouviu, pois, o SENHOR a voz de Israel e lhe entregou os cananeus. Os israelitas os destruíram totalmente, a eles e a suas cidades; e aquele lugar se chamou Horma.

21.4 Então, partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, a rodear a terra de Edom, porém o povo se tornou impaciente no caminho.

21.5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil.

21.6 Então, o SENHOR mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel.

21.7 Veio o povo a Moisés e disse: Havemos pecado, porque temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós as serpentes. Então, Moisés orou pelo povo.

21.8 Disse o SENHOR a Moisés: Faze uma serpente abrasadora, põe-na sobre uma haste, e será que todo mordido que a mirar viverá.

21.9 Fez Moisés uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava.


Introdução

Desde o mês de Março o Ministério da Saúde vem fazendo um imenso esforço para imunizar através de vacina a população brasileira, contra o perigo da gripe A. Uma doença que em grande parte dos casos leva o paciente a óbito em pouco tempo, e que chegou a gerar pânico em alguns países logo que os primeiros casos apareceram. Temendo que a doença viesse a se transformar em uma pandemia de proporções catastróficas, pesquisadores do mundo todo iniciaram estudos voltados a formulação de uma vacina, e em pouco tempo ela já está a nossa disposição. É bem verdade, que a eficácia e os efeitos colaterais ainda são questionáveis, mesmo porque, houve pouco tempo de pesquisa devido a necessidade imediata, e os estudiosos não tiveram tempo maior para trabalhar com a questão dos efeitos colaterais que já são percebidos nas primeiras aplicações.
A Campanha de vacinação no Brasil que vai até 21 de Maio deste ano, contempla a população desde 6 meses de idade até os mais idosos, e espera atingir 91 milhões de doses aplicadas, das 113 milhões disponíveis, e com isso salvar o país dessa doença tão agressiva
Mesmo com toda essa incerteza que a vacina ainda provoca em alguns, não nos resta dúvidas de como é animado saber que já temos em pouco tempo um remédio para essa doença rápida e agressiva.
Mas hoje eu convido você a meditar comigo sobre uma doença ainda mais mortífera que a gripe A, ou ainda que a AIDS, ou qualquer tipo de câncer. Tal doença mata seus pacientes em 100 % dos casos, e por mais avançada que a medicina esteja nunca conseguiu chegar a formula de uma vacina, ou pelo menos de algum medicamento que viesse a amenizar os seus efeitos.

Tema: Iremos hoje analisar a doença do pecado.

Como ela contamina o homem? Quais os seus sintomas? Qual o tratamento necessário? E qual o tipo de remédio que pode nos salvar dessa ameaça?

1. Como a doença do pecado ataca o homem?

Não foi apenas no Éden que o homem foi tentado e caiu. Ali apenas foi o começo de toda a história de rebeldia do ser humano contra Deus. Em Gênesis capítulo 3 podemos observar que a serpente chegou até a mulher questionando uma afirmativa de Deus, quanto a proibição do fruto do conhecimento do bem e do mal. Ela disse a Eva que na verdade, o problema não estava em comer o fruto, mas sim em um possível temor que Deus tivesse de fazer com que o homem se tornasse igual a Ele em conhecimento. Esse questionamento de Satanás fez com que despertasse um enorme interesse na mulher, um interesse de ser igual a Deus, um interesse de ser tão sabedor como próprio criador. John Stott no seu livro a Cruz de Cristo, diz que todo pecado nada mais é do que o homem em toda sua insignificância, tentando tomar o lugar de um Deus todo poderoso. Essa tentativa sempre é frustrada, mas nunca deixa o homem imune da condenação pela sua tentativa.
No texto de Números, vemos um trecho da história do povo de Israel que vinha sendo guiado por Moisés e sustentado pelo próprio Deus, por anos no deserto, onde nada faltava. Todas suas necessidades eram supridas e mesmo assim aquele povo não ficava totalmente satisfeito com o que o Senhor efetuava em seu meio.
Os versos 1,2 nos mostram que o povo de Israel estava sendo atacado por um rei cananeu e que algumas baixas já haviam sido registradas no povo Israelitas, que foram levados cativos pelo rei de Arade. Esse mesmo povo já havia vencido Israel em uma outra oportunidade, quando ainda estava viva a primeira geração do Êxodo. Israel então, clama pela intervenção divina, fazendo um voto com Deus, onde fica acordado que caso o Senhor entregasse aquele povo nas mãos de Israel, eles certamente destruiriam tudo que lhes pertencesse. No verso 3, vemos que aquilo que fora pedido, o Senhor atendeu. Em contrapartida, Israel cumpriu sua parte do voto e exterminou todas as cidades daquele povo.
Até esse ponto estava tudo bem, havia sido feita uma aliança e a aliança foi cumprida por ambas as partes, então seguia a comunhão entre Deus e os homens assim como foi com Deus, Adão e Eva no princípio. Contudo, como vemos no verso 4, o povo de Israel mesmo sendo tão abençoado por Deus, de uma hora par outra começa a ficar impaciente. Esse era um costume do povo israelita durante o êxodo. Deus providenciava a passagem pelo Mar Vermelho a pés enxutos, e o povo logo após murmurava, Deus providenciava uma nuvem para protegê-los do sol de dia, e uma coluna de fogo para aquecê-los à noite, e mesmo assim eles reclamavam. O povo de Deus chega a reclamar da alimentação enviada pelo Senhor, dizendo:

Nm 21:5 ¨a nossa alma tem fastio desse pão vil¨

Os israelitas achavam que o maná que caia do céu enviado pelo Senhor era uma comida fraca e sem substancia e que só faziam incha-los. Mal sabiam que o Senhor havia providenciado um alimento de fácil digestão que os protegesse de todas as doenças que um deserto pode oferecer.
Não exista nada mais miserável para um homem do que reclamar da provisão de Deus para sua vida. Enquanto pensamos que aquilo que o Senhor nos proporciona é algo muito fraco, sem consistência; enquanto continuamos a murmurar pela comida, pela falta de um carro melhor, pela falta de um emprego melhor, pela falta de uma família melhor, saibamos que o Senhor tem nos sustentado exatamente com a dieta que precisamos. Deus poderia ter enviado carnes pesadas para o seu povo assar e se fartar, poderia ter enviado tonéis e mais tonéis de vinho para alegrar as festas dos hebreus, mas Ele escolheu o maná, e ele é suficiente.
Respondendo a pergunta desse tópico, a doença do pecado entra na vida do ser humano pela sua cobiça, como foi com Adão e Eva no Éden, pela sua ingratidão, como na passagem que lemos, ou ainda pela nossa impaciência com os decretos de Deus.
Se existe uma coisa que nós jamais mudaremos, isso certamente será um decreto de Deus. Por mais que você ore, se ajoelhe, faça jejum, aquilo que Ele decretou, jamais voltará atrás.

(Is 55:11 11, Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.)

Nesse acaso, Deus havia estabelecido que a alimentação deveria ser através do maná, um tipo de pão diário que continha todas as substancias necessárias mesmo que em sua aparência fosse comida leve e sem muita consistência.
Não importa o quão fraco ou sem vida pareça está a sua vida. Pouco importa se o que lhe vem à mão aparentemente é algo sem valor ou sem possibilidade de lhe trazer força, saiba que essa é exatamente a medida certa que você precisa para chegar a terra prometida.
Contudo, mesmo sendo abençoado por Deus durante toda a vida, o povo se rebela e tem que enfrentar agora a doença do pecado de rebeldia em sua vida. Apesar de estarmos falando de um caso específico acontecido a milhares de anos, essa história infelizmente continua ocorrendo hoje, em pleno século XXI. O arrogante homem pós-moderno continua enfastiado do sustento que Deus sempre lhe deu. Apesar de toda cultura, de toda a educação, de toda tecnologia, o homem ainda não conseguiu, e nem jamais conseguirá, se livrar da doença mais antiga que atinge o ser humano. O Pecado.

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Rm 3.23

Não há um justo sequer, diz a Palavra infalível do Senhor, um só que possa dizer que essa doença não lhe atingiu. Se estamos cientes dessa verdade, precisamos dar crédito a esse Sermão pois, o tema diz respeito a cada um de nós. Por isso vou te falar um pouco mais sobre essa doença.
Quando paramos para imaginar sobre como podemos nos prevenir dela, infelizmente não conseguimos ter outra resposta que não seja, É IMPOSSÍVEL. O salmista diz:

"Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe." (Salmo 51.5)

Essa é uma doença que não só mata a todos os que são infectados, mas ela infecta todos os nascidos. Desta forma, precisamos ter noção que não foi um pecado que você cometeu aos 5 anos de idade que o fez pecador, não foi aquela mentira quando tinha doze anos que o fez infectar por essa horrenda doença. Você não é pecador porque pecou, mas é pecador porque peca. A doença já está enraizada em sua vida, não tem como fugir:

Rm 5:18 –¨Por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação.¨

Se já nascemos nessa situação, e não podemos fazer mais nada, está decretada a sentença de morte. Quantas pessoas passam por essa situação diariamente. Chegam para receber seus exames e quando o médico analisa diz que não há mais esperança de cura. Nessa hora bate o desespero, um verdadeiro desengano, uma vontade de chorar. E tudo isso é normal, o que não é normal é quando sabemos que somos pecadores, e que nossa sentença não poderia ser outra senão a morte e mesmo assim ficamos apáticos, sem reação alguma. Meus irmãos, diante do pecado, nós devíamos chorar desesperadamente, deveríamos sentir uma angústia tremenda em nosso coração, afinal a sentença já está decretada. Mas nem sempre é assim, os homens israelitas sabiam o que era pecar contra o Senhor, e sabiam também de suas conseqüências, mas ao invés de ter vergonha do pecado, e de se arrepender pela ingratidão pela provisão divina do pão, ele continuam reclamando e insistindo no pecado.
Se você um dia já teve contato com a Palavra de Deus e não se arrependeu de seus pecados, se você não se intimida com a sentença que está dada pela gravidade da doença e pela impossibilidade de cura, eu vou tentar te chamar ainda mais atenção para a situação de um doente pecador, vejamos quais são as conseqüências dessa doença enquanto ela não te levar de uma vez.

2. Conseqüências da doença do pecado

Num. 21:6 Então o Senhor enviou serpentes venenosas (ardentes) que morderam o povo, e muitos morreram.

Quando o pecador se acha diante de Deus, ele irá receber sobre si as conseqüências do seu erro. Em Gênesis, o Senhor amaldiçoou a mulher com as dores do parto, e o homem com a dureza do trabalho, já no caso do povo de Israel, o Senhor envia serpentes para picar cada um daqueles homens ingratos e pecadores.
Podemos perceber nesse versículo que a picada deveria ser bastante dolorida, e sobremodo mortal. Eram serpentes venenosas que geravam uma dor forte no local, e faziam com que o lugar ferido inchasse e o sangue fervesse em suas veias.
O pecador leva sobre si a dor da picada, a angústia pela falta de remédio, o desespero por não ter como se safar da morte. Nessa situação, aquele que é escravo do pecado entra em profunda depressão espiritual, perde a alegria de viver enquanto a doença não o leva de uma vez, e conta os dias para sua derrocada final.
Existem, alguns que tentando um tratamento mais falho do que as simpatias populares se prestam a fazer boas obras de caridade. Tolice, pura tolice! Não adianta se alto flagelar, nem muito menos buscar uma vida de piedade para ser curado dessa doença. Nós não temos como sozinhos sermos curados(sem auxílio médico ou divino), assim como ninguém sozinho é curado de uma câncer, ninguém pode ser auto-curado do pecado. Vejamos o que nos diz a Bíblia e o que nos é sistematizado na Confissão de Fé de Westminster:

Ef: 2:10 ¨Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas¨

CFW Cap. XVI: Boas obras são aquelas que Deus ordenou em Sua Santa Palavra, e não aquelas que, sem autorização dela, são inventadas pelos homens que movidos por um zelo cego, nutrem pretensão de boa intenção.

Aquele que está doente com o pecado não pode fazer nada que agrade a Deus, até porque essa doença, como já dissemos, mata todos os seus pacientes.
O pecado é algo feito diretamente contra Deus, é a tentativa frustrada do homem tomas o lugar de Deus, não pode ser retratada pelo mal feitor, pois, Deus não só deixa o homem em um estado de miséria espiritual, mas ainda traz o sofrimento para o pecador, e incapacidade de tomar qualquer atitude.
Eu não sei qual será sua reação diante desse sermão. Não sei se você acha que a mensagem é muito dura, ou ainda quem sabe, que você não é tão ruim assim para merecer toda essa condenação, mas eu quero te dizer uma coisa, uma das piores reações do doente é exatamente negar sua condição. O salmista diz:

Salmo 32:3 "Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia.

Sem a esperança do remédio o versículo 6 diz que muitos morreram, e essa é exatamente a condição daqueles que morrerem sem se arrepender pelos seus pecados, não existe outro medicamento se não aquele que o Senhor mesmo providenciar.
No versículo 7, vemos que o povo agora fica abismado com todo o horror que está acontecendo, e se arrepende pede perdão, e suplica a Moisés que ore ao Senhor para que se compadeça deles. Não existe outro caminho, o homem por si só jamais tomaria essa decisão de escolher não pecar e buscar a Deus. Foi preciso o Senhor trazer as serpentes, fazer com que elas picassem os homens e quando eles não tinham mais saída, clamaram ao Senhor.
É exatamente isso que acontece com o pecador, sozinho ele jamais se voltaria a Deus, mas o Senhor o constrange de tal forma, que o faz rebaixar a sua vontade que agora fica submissa ao Senhor, e tão somente confiar que Ele pode trazer a cura para uma situação tão miserável.
Reordenadas as posições de quem é Deus e quem é servo, o Senhor agora traz a providencia para o seu povo.

3. O remédio para a doença do pecado. V. 8,9

O Senhor providencia o remédio para o pecador. Deus manda Moisés erguer uma serpente no meio do arraial dos Israelitas e diz que todo aquele que olhar para a serpente será curado. Aí vem a pergunta:
E é só isso, não precisa fazer mais nada?
É meus irmãos, a cura vinha assim, de graça, pois:

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2:8, 9)

Vocês imaginam a reação dos israelitas? Talvez eles esperassem um remédio no qual eles contribuíssem com a formula, ou que pelo menos pudessem auxiliar no preparo, mas o Senhor vem com essa de é só olhar para serpente no alto de um poste. E eu como vou aparecer nessa história?
Você? Não existe você nessa história, só existe um ator na obra da salvação, como já falei, se tentarmos ajudar na verdade, vamos atrapalhar mais ainda, deixemos para quem é mestre em resgatar o homem do pecado, Ele sabe o que está fazendo. Basta analisarmos o remédio preparado:
Eu não sei se você já teve oportunidade de ler uma bula de remédio (eu espero que sim. Porque, tomar remédio sem nem saber do que se trata é algo impensado), mas eu particularmente, tenho esse costume de ler até bula de remédio, e o interessante é que ela traz uma seqüência de informações extremamente importantes, vejamos:
1. Posologia – Dose única. Ele era tão eficiente, que não precisa o homem ficar olhando várias vezes, ou ainda por um tempo determinado para aquela serpente, era apenas olhar e logo a cura estava efetuada.
2. Indicações – Todo o que houvesse sido envenenado pela serpente. Não existia idade determinada
3. Contra-indicações – Não existia nenhuma contra indicação, ninguém passava mal, nem tinha reações adversas, era só olhar e ficar bom instantaneamente.
4. Composição – Bronze. Não poderia ter sido de madeira, nem muito menos e um metal frágil, tinha que ser um material que brilhasse e pudesse ser visto de todo o arraial dos israelitas. Além disso, precisava resistir por muito tempo à exposição do sol forte do deserto.
5. Prazo de Validade – Eterno, não existia um prazo de validade para o remédio, nem muito menos um tempo de duração do efeito da cura. Mesmo que o homem tivesse sido picado há muitas horas, o remédio fazia efeito.

Diante de uma proposta tão boa e eficaz, não passa outra pergunta pela cabeça do doente senão: Por favor, me diga quanto custa? Como posso pagar para ter uma dose?
Meu querido custa caro, mas tão caro, que eu nem você poderíamos pagar. Nem o mais abastado dos doentes, que se estivesse disposto a vender toda a sua riqueza poderia adquirir uma dose desse medicamento. Somente Jesus poderia pagar. Através do amor do nosso Pai que envia o seu filho como homem, para morrer na Cruz do Calvário poderia pagar pelo remédio da nossa salvação. O preço foi seu sangue, o pagamento foi a vista, a vista de todos que o viam sofrendo naquele lugar macabro.
Não existiria outra saída para que nós tivéssemos esse medicamento em mãos, só através do sangue de Cristo nós poderemos ser curados da escravidão da doença do pecado.

Conclusão:

Assim como para o povo de Israel que estava mergulhado no pecado da rebeldia, o Senhor trouxe esperança e salvação, você meu querido que se encontra hoje envenenado pelo pecado, em um estado terminal; você que tem agora consciência de sua condição miserável e que sabe que não há como se livrar desse estado de depravação que se encontra. Eu quero te dizer que o Deus de Israel providenciou para você não uma serpente pendurada em um poste, mas sim um cordeiro perfeito, imaculado, que foi posto em uma cruz a mais de dois mil anos atrás para te tirar desse estado de depressão e sentença de morte espiritual que você se encontra hoje. Como já foi dito, não serão suas obras que irão lhe tirar dessa posição, não é sua escolha crer nesse remédio e por livre decisão crer no Cristo crucificado, até porque se assim o fosse você já tria resolvido sua situação sozinho sem precisar desse sermão. Mas se você, assim como os homens israelitas, sente-se constrangido em receber esse remédio divino e ser curado da doença do pecado, eu quero orar e agradecer ao Senhor pela obra eterna que Ele já havia feito em sua vida e que hoje for confirmada.
Que o Senhor nos abençoe e nos faça perseverar no caminho da santificação, livre da doença do pecado, salvo da condenação eterna e cheio de saúde para agora sim, praticar as boas obras que assim Ele nos ordenar.

Presb. Augusto Brayner

 
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