Sermão: A Cruz do Meio

Lucas 23:33 E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. 34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. 35 E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus. 36 E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre.


37 E dizendo: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo. 38 E também por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS. 39 E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. 40 Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? 41 E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. 42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. 43 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.



Introdução:
A nossa vida é feita de escolhas, desdede criança somos confrontados com situações onde precisamos escolher algumas opções possíveis, nesse período de nossas vidas as escolhas geralmente são mais simples e imediatistas, mas, quanto mais passam-se os anos, mais difíceis se tornam tais decisões. No início, a maioria das coisas são escolhidas pela mãe e pelo pai, seja roupa, escola, horário de dormir, de acordar, o que comer, já a criança fica com escolhas mais simples, escolhemos com quem brincar, quais nossas amizades, até que, como sempre, venham os pais e desfaçam aquelas que não condizem com suas expectativas para nós. Então vamos crescendo e a medida que a nossa idade avança, a liberdade também a acompanha, é aí já com uns 13 ou 14 anos que já começamos a escolher as paqueras, os locais de diversão, a turminha mais chegada, os passeios mais legais, e o colégio onde queremos estudar. Mais alguns anos se passam e nos deparamos com mais uma escolha, desta vez talvez seja a mais difícil de todas, o vestibular. São dezenas de cursos, outras tantas universidades, e tudo isso nos deixa em uma situação extremamente difícil para decidirmos qual profissão seguir. Eu acho impressionante como temos que tomar uma decisão tão séria com tão pouca idade, talvez por isso que muitos entram nas faculdades e com pouco tempo descobrem que não era o seu caminho. As decisões nessa época estão sendo influenciadas por muitas variáveis como: concorrência, perspectivas financeiras da profissão, pressão dos pais e sem falar da turminha do colégio que está se desfazendo e na qual muitas vezes quer seguir junta na universidade.
Passados mais alguns anos contemplamos o resultado dessas escolhas, uns estão na tão sonhada profissão, e gozando de toda satisfação que ela lhes proporciona, outros colhem o dissabor de uma escolha errada, ou ainda as limitações financeiras que certas profissões atribuem. Diante desse quadro é possível imaginarmos que as decisões que tomamos nos primeiros anos, que para nós eram talvez sem importância, agora refletem diretamente nos resultados que estamos obtendo. Para aqueles que se deram bem e conseguiram chegar a um bom patamar financeiro, agora estão gozando de uma vida confortável e que lhes proporcionam muitas oportunidades. Tais pessoas se dão o luxo de exatamente nesses dias que antecedem Julho, escolherem se passarão às férias na Europa ou em algumas das lindas praias brasileiras, e ainda dizem: Oh dúvida cruel! Hahaha...Ou talvez, quem sabe devamos ir até os EUA e aproveitarmos o verão americano. Ou ainda, será que deveríamos ir até a Amazonia conhecer as lindas matas brasileiras. Opções e mais opções...
Todavia, para aqueles que não se deram tão bem assim podem está agora nesse momento pensando nas contas que terão que pagar amanhã, no cheque que terão que cobrir, na mercadoria que terão de entregar senão seu cliente não irá pagar, ou quem sabe se precisarão vender a sua casa ou não para sanar as dívidas...escolhas e mais escolhas...Espero que ninguém esteja nessa situação aqui. Esses últimos, por conseguinte, estão hoje nessa situação, mas, sonham com um dia saírem dela e chegarem ao patamar das primeiras, e então desfrutar de um leque de escolhas mais agradáveis.
Analisando todo esse quadro desenhado acima, iremos fazer um paralelo com o texto lido, contudo, não nos reportando a escolhas profissionais, mas sim, de uma escolha bem mais séria, a quai não temos uma idade certa para decidirmos, e da qual sejam os profissionais mais bem pagos, ou ainda aqueles que lutam por conseguir se manter no mercado, ou por que não, aqueles que nem mercado tem para trabalhar, terão que enfrentar um dia. Tal decisão esta relacionada a cruz que iremos carregar. E talvez você se pergunte, qual cruz, mas eu só conheço a cruz que Jesus falou para seguir, e existe outra? Sim, existe, e o mais difícil nessa decisão é que não há várias possibilidades, não podemos como os profissonais bem sucedidos escolhermos dentre várias opções, mas, temos somente duas. Tampouco, podemos sonhar com uma outra oportunidade onde estaríamos em melhores condições e teríamos a disposição opções mais agradáveis. Não, diante da mensagem trazida pelo nosso Senhor, não nos resta dúvidas, há apenas duas opções. Ele mesmo disse: Quem não é comigo é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha. Em outra oportunidade podemos citar o que disse o profeta Elias: Se Baal é deus, segui-o, se Javé é Deus, segui-o. Pois é, diante de Deus, infelizmente, ou felizmente, nosso leque de opções se resume ao número 2.
Estaremos hoje meditando sobre UM EVANGELHO E DUAS CRUZES, baseado no texto lido do evangelho de Lucas 23. Para tanto eu quero lhe convidar a iniciar a exposição da Palavra, a partir do versículo 33, vejamos:

V.33 E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda
1.A crucificação
Estamos falando de uma situação ímpar na vida do Senhor Jesus, este versículo nos apresenta o lugar onde será consumado o propósito maior pelo qual o Filho de Deus veio a Terra, pois, ao contrário do que muitos pensam, Jesus não desceu do céu apenas para operar milagres, curar enfermos, ressuscitar mortos, mas Ele se despiu de Sua glória para morrer na Cruz e satisfazer com o Pai a dívida de culpa que tínhamos perante Ele. O lugar é o Monte Gólgota (EM ARAMÁICO), ou Caveira, que tinha esse nome devido ao o seu formato semelhante a um crânio humano, mas que muito mais do que isso, simbolizava neste dia, um lugar de morte, e principalmente, de decisão. Vemos que após apresentar o lugar onde Jesus havia sido levado, o evangelista Lucas informa que naquele local foram eregidos mais dois homens ao lado do Senhor, todos crucificados. A partir desse momento seguiria uma sequencia de sofrimento e dor que invariavelmente terminaria na morte dos três homens. A pena de crucificação era aplicada as classes inferiores condenados pelos romanos, na época tal pena era tida como a de maior impacto na comunidade, pois, os condenados eram sempre crucificados em praças públicas, em cruzamentos e em pontos altos onde toda a população pudesse presencia-la. A intenção das autoridades era disseminar o temor por por esse tipo de pena levando o condenado ao pior nível de humilhação possível, o crucificando seminu, e não permitindo que seu corpo fosse sepultado, para que as aves pudessem se alimentar da carne em decomposição. Com isso, chegamos a uma inevitável conclusão que a morte de Jesus na cruz, para as autoridades da época, serviria como exemplo para os demais rebeldes. Foi sempre assim, enquanto o evangelho foi pregado da forma mais genuína a perseguição vinha da forma mais cruel possível, não é a toa que milhares de cristãos entregaram suas vidas a vários tipos de torturas mortais, chegando ao ponto de Tertuliano dizer que “o sangue dos mártires é a semente da Igreja”. Foi isso que fizeram com Jesus, o colocaram naquela Cruz como que lhe tirando o direito de se expressar e passar a sua mensagem para o povo. Aqueles homens queriam podar a obra do Senhor, ansiavam por não lhe oferecer opções, não lhe deixar escolhas senão o calar e esperar a morte. Coitados deles! Jesus não era um mártir, Ele era o Senhor daquela situação e por isso, nada que esses homens fizeram com ele O fez parar. Não seriam alguns pregos que fariam cessar o poder do Senhor Ele não estava ali por causa apenas da maldade daqueles homens mas sim pela sua própria vontade como relata João:
Jo 10:18 Ninguém tira de mim esta vida, mas Eu de mim mesmo a dou. Tenho autoridade para a dar e tenho também para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.
Jesus estava na cruz não para satisfazer a Satanás, nem muito menos as autoridades da época, Ele se pôs na cruz para cumprir a vontade do seu Pai em reatar o relacionamento com suas criaturas. A cruz relata uma história de amor e não de injustiça como muitos querem acreditar. A maior prova disso são os relatos dos quatro evangelhos pois, em nenhum deles vemos descrições detalhadas dos cravos, da dor, do sofrimento ou dos choros e gemidos do Senhor. Sabe por que? Porque a ênfase dada naquele ato não estava na dor passageira que Ele passou, nem muito menos na aflição de ser humilhado em praça pública como pensavam os judeus, mas o que Jesus queria mostrar através do relato da Bíblia era que a cruz é um símbolo de amor de um Deus Santo, puro e verdadeiro, em busca de um povo rebelde e desobediente como nós. Portanto, a crucificação jamais foi poderosa para barrar a obra do Senhor, mas, na verdade, foi sim um grande instrumento de benção momentâneo, e principalmente posterior.
2. A posição dos condenados
Ainda no versículo 33, somos informados que Jesus foi crucificado com mais dois homens, e os tais são descritos como malfeitores. Não sabemos exatamente quais os tipos de crimes que esses homens cometeram, e a Bíblia provavelmente não relata porque isso não viria a ter grande diferença. Tanto fazia se fossem assassinos, ladrões, idólatras, corruptos ou pastores, presbíteros diáconos membros ou congregados, eles ali estavam porque haviam cometido algum delito. Inclusive eram réus confessos, como vemos nos versículos 41. Diante de Deus não existem diferenças entre aqueles que pecaram durante 50 anos ou 5 dias, aqueles que foram políticos corruptos ou batedores de carteira, entre assassinos em série ou mentirosos, pois, todos, absolutamente todos irão comparecer diante Dele. Quando lemos em Romanos 6:23 que o salário do pecado é a morte estamos sendo informado a nossa sentença mais que justa. Ora, o apóstolo Paulo nos diz que:
Romanos 5:12 Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram;
A conclusão óbvia que chegamos é que não apenas aqueles homens da cruz eram merecedores da morte, mas na verdade, todos nós se fossemos colocados nela estaríamos não por injustiça, mas pelo cumprimento daquilo que nos deveria estar guardado. Quando estamos de posse dessa conclusão, podemos agora nos rebaixar a mesma situação daqueles dois homens crucificados ao lado de Jesus e tentar entender melhor o que passava pelas suas mentes. Contudo, é necessário que atentemos para um detalhe que faz toda diferença nessa hora, por que Jesus foi crucificado no meio, por que não na esquerda ou direita, o que isso pode nos representar?
É bem verdade que dentre os condenados, Jesus era o mais famoso, Ele foi considerado um rebelde blasfemador, e a oportunidade de crucifica-lo em para reprimir uma possível revolta de seus seguidores, fez com que Ele fosse posto no lugar de destaque, que no caso era a cruz do meio. Mas, não obstante a isso, sem sombra de dúvidas podemos concluir que esse deveria ser realmente o lugar de Jesus, pois Ele é o centro de todas as coisas. Jesus é o centro da Bíblia, ora vejamos, o Antigo Testamento por completo prefigura a vinda do Messias e a esperança de um povo naquele que viria libertá-los. O Novo Testamento fala do cumprimento das prefigurações e da conseqüência dessa nova liberdade e do novo reino. Mas o centro da Bíblia está em Jesus, porque tudo é Dele, para Ele e por meio Dele, e sem Ele nada do que foi feito se faria. Assim como no dia da crucificação e como na Bíblia, não existe uma outra posição para Jesus se encontrar na nossa vida senão no centro. Não existe uma outra opção para nós, a qual não seja Cristo no centro de nossas vidas. Ele precisa ser o centro dessa Igreja, o que se faz aqui não pode está sendo agradável às pessoas, porque o culto é um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, no qual o prestamos através de uma liturgia que nada mais é que um serviço ao Senhor. Não viemos aqui nos divertir, não viemos aqui cantar para alegrar nosso coração, nem muito menos fazer terapia, mas na verdade, essas duas horas que estamos reunidos nesse lugar devem ser dedicadas a um novo sacrifício que necessita ser da forma com que o próprio Cristo instituiu.
O profeta Isaias no capítulo 6, quando narra o seu chamado para o ministério profético, relata que estando diante do Senhor diferentemente de muitas pessoas hoje em dia, não saiu fazendo aviãzinho como que estivesse possuído, não começou a falar em outras línguas, não gritou como um torcedor de futebol, não marchou como um soldado, mas declarou:
Isaias 6:5 – Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de lábios impuros, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exercirtos!
Jesus é o centro de tudo o que acontece, não podemos tratá-lo como algum homem qualquer, Ele merece reverência, não há escolha também nesse tratamento. Apesar de lermos que após a queda do homem, Deus inicia uma sucessão de formas de reconciliação com o homem que proporcionasse o relacionamento entre Ele, um ser Santo e Poderoso, com um povo pecador, todavia, jamais veremos o nosso Deus deixando de impor limites nesse relacionamento. Deus deu ao povo o tabernáculo e ali habitava, os moradores de todo o Israel tinham a possibilidade de ver a glória de Deus adentrar no tabernáculo, chegar ao Santo dos Santos e encher todo o lugar, mas, nenhum deles a não ser o sumo sacerdote, uma vez por ano na festa da expiação, não sem um sério processo de purificação, poderia entrar naquele lugar. Mas hoje sabemos que o véu do templo foi rasgado e temos livre acesso ao Pai através de Jesus, contudo, isso não nos dá o direito de nos aproximarmos de qualquer forma, saiba Ele ainda continua sendo o mesmo Deus.
Neste mesmo período bíblico, e agora eu quero chamar a atenção dos músicos, o Senhor havia separado uma das doze tribos de Israel para servir no zelo pelo tabernáculo e suas atividades, e dentre esses escolhidos , alguns poucos eram separados para louvar a Deus durante as atividades religiosas. Os demais deveriam ficar calados e só podiam entoar cânticos nas festas como Páscoa, expiação lua nova. Os relatos que vemos de pessoas dançando alegremente como se existisse uma liberdade tremenda na forma de culto, todos eles sem excessão foram verificados fora do tabernáculo ou do templo, mais a frente, nas festas comemorativas. Mas hoje o Senhor nos permite cantar congregacionalmente, participar do culto lendo a palavra com nossos irmãos, mas parece que nós queremos mais, queremos que o culto seja agradável, chamativo, fervoroso aos olhos e não ao Espírito. Precisamos saber que Cristo é que é o centro e jamais deixará de sê-lo, não importa se hoje temos liberdade de entrar no Santo dos Santos, saibamos que quem está lá dentro não muda e nem mudará, e por isso exige centralidade e reverência dos seus adoradores.
Um terceiro e último fato extremamente interessante nesse trecho é que ele nos mostra a reação de cada um desses homens que foram postos ao lado de Jesus. O versículo 39 nos mostra que um dos malfeitores blasfemava de Jesus dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Lendo esse versículo me vem a mente o texto que o apóstolo Paulo escreveu a Igreja de Corinto em sua primeira carta no capítulo primeiro versículo 18:
I Co. 1:18 – Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós , que somos salvos, poder de Deus.
Existem pessoas que escutam a palavra de Deus e entendem que Jesus seja um grande mestre, um grande profeta, a melhor criatura que Deus criou, ou ainda um iluminado, Espírito evoluído, estes dão o mesmo testemunho que o primeiro malfeitor deu, Se tu és... eles desconfiam, blasfemam, vivem ao redor do tabernáculo, mas nunca adentraram no Santo dos Santos. Alguns conhecem bem a Palavra, vêem a glória de Deus como via o povo de Israel no Antigo Testamento, mas não tem Jesus como Senhor, e por isso duvidam dele. Ora, se nós que somos falhos já nos sentimos desprestigiados quando duvidam de nossa capacidade, imaginemos pois, como o Senhor que nos criou se sente quando nós duvidamos Dele, e o colocamos em questão.
Essa é a primeira cruz, nela o malfeitor que viu a Jesus com seus próprios olhos o nega e duvida do seu senhorio. Ele não consegue perceber que o que estava ao seu lado, era o Filho de Deus, o evangelho é para ele como disse Paulo, loucura!
Mas existe uma outra cruz, a cruz onde o segundo malfeitor estava preso. Era um lugar onde a mesma história estava sendo contada de um nova perspectiva. Vemos que nos quatro evangelhos, a história narrada em linhas gerais é a mesma, contudo, cada um dos escritores a expôs diferentemente, baseado na visão de mundo que tinha, uns deram mais ênfase a ministério messiânico de Cristo, como Mateus, outro apresentou Cristo como varão perfeito, como Lucas, ainda houve aquele que o mostrasse como grande operador de milagres, como João, e por fim um grande servo, como mostrou Marcos e suas alegorias com o boi, simbolizando o serviço. Porém, o segundo malfeitor nos mostra uma história do ponto de vista daqueles que escutam a Palavra e a recebe como poder de Deus. Essa é a segunda cruz, nela não vemos alguém duvidando e dizendo se tu és Deus, não vemos pessoas dizendo que darão o dízimo e colocaram Deus a prova, pois apesar de lermos isto em Malaquias, precisamos entender o contexto e a época em que isso fora dito, pois o Antigo Testamento trabalhava com sinais, mas Novo já temos o maior de todos os sinais escrito, que nos prova que o Senhor está conosco. Nessa segunda Cruz não vemos arrogância espiritual, nem muito menos alguém dizendo que Jesus é um ser iluminado, nem grande profeta, mas o malfeitor diz a Jesus que lembre-se dele quando chegar ao seu reino. Como esse homem sabia que Jesus era rei? Quem havia pregado a Palavra e feito apelo para que se convertesse, quem lhe entregou um folheto para que lesse e soubesse que o homem ao seu lado era Deus? Não sei como ele ficou sabendo, mas certamente ele conseguiu identificar naquele homem uma esperança, e não duvidou, mas simplesmente pediu socorro.
Conclusão:
Diante disso, eu quero lhe dizer meu irmão que não existe três opções. Não dá pra querer barganhar uma terceira escapatória, são apenas duas cruzes e um evangelho no meio, qual você vai seguir? Aliás, qual você já está seguindo?
Não importa se no mundo você está acostumado a ter 60 canais de televisão a cabo para escolher, ou ainda três carros importados para decidir em qual vai sair de casa, ou quem sabe, dez destinos diferentes de viagem a seguir nas férias do meio do ano, nada disso fará diferença, pois diante do Senhor só existe um evagelho e duas cruzes. Qual você vai seguir?
Como você tem colocado Jesus, preso para não lhe importunar com seu evangelho chato e sem graça?
Que posição Ele tem ficado na sua vida, no centro comandando todas as suas ações, ou de lado como se não governasse sua vida?
E a palavra pra você é loucura ou poder de Deus? Jesus é um grande profeta ou o filho de Deus?
Essas perguntas eu não tenho como responder por você, mas eu posso lhe convidar a sair do seu lugar e orar aqui a frente declarando para Jesus em qual cruz você quer estar nessa noite.

Que o Senhor nos abençoe!

Soli Deo Gloriae!

 
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