Gênesis 24 - O Casamento no Senhor


Introdução:

            Na última sexta feira completou uma semana que o capítulo final da novela Insensato Coração da Rede Globo de Televisão foi ao ar. Os autores desse folhetim, Gilberto Braga e Ricardo Linhares, foram muito felizes na colocação do título. Não poderiam ser mais sensatos quando tiveram a ideia de intitular a novela com este nome.

            A palavra insensato é o mesmo que tolo, e só o que se via na novela era a tolice humana exibida ao extremo. Isso foi trabalhado de forma mais evidente nos casais que se formaram. Vou citar apenas três deles e comentar um pouco sobre a forma com os quais foram desenvolvidos na novela:

            Horácio Cortez e Natali: Esse casal iniciou seu relacionamento ainda quando o personagem do banqueiro estava casado. Ele acaba matando sua esposa e se casa com Natali, personagem de Débora Secco. Passado algum tempo o banqueiro é preso e sua nova esposa rouba parte do seu dinheiro para gastar com sua compulsão por compras.      



Douglas e Bibi: Esse relacionamento conturbado é baseado no amor do homem que deseja se casar, mas que tem que enfrentar a resistência de sua amada que nem pensa em compromisso. A personagem Bibi é uma socialite do Rio de Janeiro que só pensa em curtir a vida e nem imagina ficar “presa” a alguém. O que acaba acontecendo no final.




            Eduardo e Hugo: Como não poderia ser diferente a Rede Globo além de promover a apologia ao homossexualismo vendendo uma falsa imagem de que essa é a classe mais perseguida do mundo, ainda apresenta esse casal como algo extremamente normal e correto que não pode ser questionado por ninguém.


Esses três casais seriam apenas o retrato de uma sociedade corrompida que jaz no maligno e que tem na inversão de valores o seu maior trunfo. Vemos a promiscuidade, avareza, torpeza todas livremente exibidas na televisão porque são reflexo do que vemos no nosso dia-a-dia. Nesse ponto a Rede Globo não está inventando absolutamente nada. Tudo que aconteceu na novela também acontece na sociedade em que vivemos. Todavia, o que nos dá tranquilidade é que sabemos que essas coisas só acontecem fora da igreja. Aqui não temos esse tipo de problema. Entre os membros das igrejas cristãs isso nem se cogita. Será mesmo?

            Recentemente foi divulgada uma pesquisa realizada pela instituição BEPEC (Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã) no portal apologético Genizah e em outros sites que teve como alvo os evangélicos brasileiros. Nessa pesquisa foram abordadas dentre outros temas como: homossexualismo, pornografia, traição e divórcio entre os crentes. Mais de 12 mil pessoas foram entrevistadas em todo o Brasil, membros de diferentes denominações (tradicionais, pentecostais e neopentecostais) e os números obtidos não foram nada animadores.

            Segundo a pesquisa cerca de 44,5% dos entrevistados dizem ter mantido algum tipo de ligação com pornografia,  24,68% dos homens admitem que já adulteraram e 12% das mulheres também responderam positivamente a essa pergunta. Ao final da pesquisa alguns pastores foram confrontados com os resultados e dizem não estar surpresos, pois o estilo liberal que os membros evangélicos têm vivido está sendo atestado na pesquisa.

            Outra constatação é que esses números não são em muito diferentes de pesquisas semelhantes a essa feitas pelo Ministério da Saúde que tentava avaliar o risco das doenças sexualmente transmissíveis.

            O grande questionamento que fazemos é: Atualmente, qual a diferença de um casamento cristão para uma união de pessoas que não professam a crença ao Senhor Jesus? Ou melhor, qual o padrão de casamento dado na Bíblia e que evidentemente não tem sido seguido.
           
Nesses termos, hoje estarei expondo sobre: Os fundamentos bíblicos de um lar abençoado.

Elucidação:

            O texto registrado por Moisés narra a história da escolha da noiva de Isaque. Essa temática se inicia quando o pai de Isaque, Abraão, passando por uma das piores experiências de sua vida devido a morte de sua esposa Sara, resolve buscar uma mulher para seu filho que estava profundamente abatido pela perda da mãe. Nessa época era comum os pais decidirem com quem seus filhos deveriam casar. Segundo o livro Instituições de Israel, os pais davam sempre preferencia a mulheres de sua própria família, e muitos primos já sabiam durante todos os primeiros anos de sua vida, qual seria a mulher com quem casaria. Apesar de ser uma prática oriental, isso também chegou a acontecer no Ocidente há muitos anos atrás, mas perdeu força e hoje não temos mais esse tipo de prática em nossos dias (para o alívio de muitos). Mas o que nos chama a atenção nesse texto é que a tomada pela esposa não era feita sem critérios. No caso de Abraão um homem com idade bastante avançada ainda estava firme a aliança com Deus (v.1), ele não busca uma mulher apenas de sua família, como um bom pai, Abraão buscava mais algumas características primordiais para que o relacionamento do seu filho fosse abençoado e que tivesse bases sólidas, pois seria ele quem levaria adiante a promessa de benção sobre todas as famílias da Terra, e por isso seria extremamente necessário que a esposa estivesse dentro de um padrão válido para uma família sadia.

            No verso 2 Abraão chama o mais antigo dos seus servos, aquele em que ele mais depositava confiança para ser o responsável para trazer essa mulher ao encontro do seu filho. A missão era extremamente séria e por isso mesmo se faria necessário um juramento solene de seu servo. Assim sendo, Abraão manda o servo por a mão por baixo de sua coxa, expressão que está ligada diretamente a procriação, ao símbolo da aliança entre Deus e Abraão, ele não poderia fazer juramento por algo mais solene, e logo em seguida vemos a primeira base para a construção de um casamento solido.
1.    
 Baseado na mesma fé (v.2-8)

Essa é uma tônica não só do Antigo Testamento, mas também do Novo. Deus jamais aconselhara ao seu povo se casar com alguém de fora da aliança. Isso era tão grave que o Senhor incluiu essa proibição na lei em Dt 7:3,4 há uma proibição do relacionamento com pessoas que não eram israelitas, e a consequência desse erro era que tais relacionamentos levariam o povo a se desviar de Deus (como realmente aconteceu em diversas ocasiões, e perdura até nossos dias) e isso acenderia a ira do Senhor sobre o seu povo. Era uma promessa de destruição. Isso se cumpre em I Rs 11:4 na história de Salomão que se desviou do caminho de Deus e em Ed 9 onde o povo havia tomado mulheres de outros povos sendo influenciados por religiões pagãs. Para aqueles que pensam que isso ficou apenas no Antigo Testamento, Paulo ecoa tudo aquilo que Moisés falou na lei e diz em I Co. 7:39 quando trata sobre o casamento o qual deve ser apenas “no Senhor” essa é a mesma expressão utilizada pela Confissão de Fé de nossa igreja quando limita o casamento dos crentes apenas com outros crentes. Temos aqui base bíblica no Antigo, no Novo e ainda na Confissão de Fé de nossa igreja. Mas se há quem duvide ainda disso, basta ver na prática como se desenvolvem esses tipos de casamentos, embora sejam legítimos diante de Deus após a sua confirmação, como o próprio Paulo trata a questão dos recém convertidos casados com ímpios os quais não devem se separar, mas a certeza é que muitas tribulações seguirão durante esse relacionamento. Assim sendo, o primeiro requisito bíblico para um casamento abençoado é casar-se somente no Senhor.

Abraão ainda é questionado pelo seu servo sobre a possibilidade da mulher não querer vir até a Terra de Canaã para viver com Isaque, e se isso ocorresse ele poderia leva-lo até a mulher. Abraão prontamente responde que se isso não deveria acontecer e dá o grande motivo no verso 7, porque o Senhor que me tirou daquela Terra me prometeu que me daria a descendência conforme sua vontade. Abraão confia plenamente no Senhor e por isso não teme que o seu servo pudesse voltar sem a mulher.

Aplicação: A secularização é tão grande hoje em nossas igrejas que esse princípio de relacionamento somente no Senhor foi deixado de lado há muito tempo. Esse problema é grave e tem feito muitos cristãos firmes serem levados para longe dos caminhos do Senhor por causa de sua rebeldia. Abraão, todavia, confiou no Senhor e teve certeza que o Deus que lhe tirara de sua Terra prometendo-lhe uma descendência abençoada iria cumprir sua Palavra cabalmente. O que tem faltado ao povo de Deus é fé nas suas promessas, e sem fé é impossível agradar a Deus. Dessa forma, os crentes têm buscado relacionamentos estranhos a sua fé e criam ao invés de um lar abençoado uma casa onde mais dia menos dia sofrerá as consequências do pecado. Por isso meus irmãos, saibamos que os princípios de Deus não mudam aquilo que Ele estabeleceu não só é a verdade, mas é o melhor caminho para nossas vidas. Creia que Deus te dará uma pessoa conforme a sua vontade e confie que assim será.

            (v. 11) Após a condição ser imposta por Abraão, vemos no verso 9 que o juramento é feito e o servo sai para uma longa jornada até a região norte da Mesopotâmia, mas precisamente para cidade de Naor. Chegando às proximidades da cidade, o servo para os seus camelos perto de um poço onde as mulheres iam tirar água para a família. O horário que ele chega, à tarde, é justamente o período de tempo onde as mulheres se dirigiam ao poço e percebendo ele a oportunidade que tinha naquele lugar ele não pensou em uma boa cantada para a moça, não pensou em escolher a mais bonita, muito menos decidiu usar da riqueza de Abraão para impressionar a primeira que ali chegasse, mas a atitude do servo deve ser mais uma base para um lar verdadeiramente cristão.

2. Baseado em oração (v. 11-14)

            O servo começa a falar com o Senhor e pedir a sua direção. Ele pede a misericórdia de Deus e percebendo a grande oportunidade naquele poço se esvazia de todos os conceitos humanos na hora de escolher a mulher e diz no verso 12: “rogo-te que me acudas, hoje.”

            Aplicação: Não é possível tomarmos decisões sem antes consultar a vontade do Senhor, imaginem se for para escolher com quem casar. Aqui todos os conceitos mundanos são quebrados, para o servo pouco importava como seria o físico da moça ou sua condição financeira, o que ele queria era a direção do alto para não fazer nada errado. Assim precisamos fazer em qualquer decisão de nossas vidas. Não temos em nós mesmos condições de discernirmos o que realmente nos é melhor, por isso, devemos aprender não apenas com o servo de Abraão, mas também com Neemias que antes de dizer o que queria ao Faraó fez uma pequena oração pedindo direção ao Senhor, ou ainda a Davi que por diversas vezes orou a Deus pedindo direção em suas batalhas, e por fim, precisamos imitar o que o Senhor Jesus sempre fez, quando ele mesmo sendo Deus jamais deixou de orar e manter comunhão com o Pai em tudo que iria fazer.

            A estratégia era simples (v.14) ele pediu que a mulher que inclinasse o cântaro para que ele e os camelos bebessem essa seria a que o Senhor havia escolhido. O interessante é que no verso seguinte (v. 15) a Palavra de Deus diz que ele nem termina a oração quando surge uma mulher.

            Aplicação: Nem sempre é assim, mas nossas orações podem ser respondidas antes mesmo que nós pensemos. No caso do servo de Abraão a oração foi imediatamente respondida, mas precisamos saber que caso isso não ocorra conosco, é porque ainda o tempo de Deus irá chegar, o certo é que sempre as nossas orações serão respondidas, nem sempre como queremos, mas serão.

            O que me salta os olhos na continuidade da história é que mesmo o servo não orando para que a moça fosse formosa, vejamos a descrição dada pelo servo: “A moça era formosa de aparência, virgem, a quem nenhum homem havia possuído.” Não poderia ser melhor, além de ser uma mulher segundo a vontade do Senhor ela ainda era formosa e intocada. Que Maravilha!

            Aplicação: Quando confiamos no Senhor ele cumpre o que diz nos dando sempre o melhor. A esperança do homem era de buscar uma mulher conforme o seu senhor lhe mandara, mas Deus resolveu dar mais do que ele pedira. É assim que muitas vezes o Senhor faz conosco, nós confiamos Nele e ele nos surpreende com algo melhor do que pedimos em nossas orações.

            Faltava ainda a confirmação se aquela realmente era a mulher dada por Deus, por isso o servo pede água a ela (v.17) e prontamente lhe é atendido. A moça, todavia, faz tudo de boa vontade, dá água ao moço e volta a tirar água para os camelos (v.19). O que nos leva ao terceiro fundamento de um lar cristão.

3. Baseado em um cuidado mútuo (v. 18 – 22)

            Aquilo que aparentemente era apenas uma estratégia para receber a confirmação de Deus, na verdade foi uma ideia muita sábia do servo, ele queria ver qual era o caráter dessa mulher, precisava evidenciar em atitudes que realmente era uma mulher prestativa e digna de casar-se com o filho do seu senhor. Ele a observa, vê suas reações de pura hospitalidade e tremendamente atordoado com o tamanho da bondade de Deus se revelando naquela mulher. Sua reação é igualmente bela, no momento que ele sente que estava confirmada a vontade de Deus, põe um pendente de ouro e duas pulseiras para as mãos da moça. O que isso nos quer dizer? Não podemos esquecer que o servo aqui estava representando o próprio noivo, e diante disso vemos uma noiva prestativa, cuidando de sua casa e um noivo que pega todo o produto do seu trabalho e traz para casa para sua linda esposa usufruir.      
      
            Aplicação: Que imagem maravilhosa! Um lar abençoado pela mão do Senhor tem uma mulher hospitaleira que tem prazer em servir seu marido, enquanto ele sai de casa e trabalha duro o dia inteiro para trazer para casa o sustento e desfrutar do produto do seu suor com sua esposa. É assim o ideal de Deus para o nosso lar, amor mútuo, cuidado mútuo, cada um dá do seu melhor para ver a felicidade do seu cônjuge. A Bíblia nos incentiva a gozar a vida cuidando sempre de nossa família: Pv 5:18 Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade.

            Diante de tamanha benção o servo ora mais uma vez, agora agradecendo pela providência do Senhor (v.27). Ele acompanha a moça até a sua casa onde o último capítulo dessa história irá se desenrolar. Rebeca provavelmente tinha perdido seu pai, ou então ele já estava muito velho e não tinha mais condições de decidir o que seria melhor para sua filha, pois chegando a casa de Rebeca a recepção é feita pelo seu irmão chamado Labão. Nesse homem encontraremos os princípios mundanos regendo sua vida, pois quando Rebeca começa a explicar tudo o que lhe ocorrera ele vê o pendente de ouro e as pulseiras em sua irmã (v. 30) foi logo encontrar-se com o servo e sem nem ao menos conversar com ele já disse: Entra, bendito do Senhor, por que estás aí fora? (v. 31)

            Aplicação: Essa é uma advertência muito séria aos pais, pois jamais vocês podem analisar a pessoa com a qual seus filhos estão se relacionando a partir da aparência ou condição social. Assim agem os ímpios e não os crentes. Na novela citada na introdução desse sermão havia uma mulher que tentava aconselhar suas duas filhas a se casarem com homens de boas famílias para garantir um bom futuro. Esse é um dos pensamentos mais diabólicos que alguém pode ter e é uma pena que não fique apenas na ficção. Nós estamos cercados por pessoas interesseiras, mas que bom seria se nós crentes nos mantivéssemos longe desse tipo de pensamento, certamente colheríamos ótimos frutos à medida que entregássemos o nosso caminho apenas ao Senhor.

            Mesmo com todo o interesse de Labão o servo de Abraão queria apenas uma última confirmação do responsável por Rebeca, ele precisava do seu consentimento.

4. Baseado em consentimento da família (v. 49-58)

O servo de Abraão não fez nenhum tipo de pressão aos responsáveis pela moça, ele apenas pede a resposta para que ele possa leva-la ou continuar a sua jornada.

Aplicação: Esse é mais um grande problema dos casamentos de nossos dias, falta o consentimento da família. Quando a Bíblia fala que deixará o homem pai e mãe, não quer dizer que os filhos devem se rebelar contra seus pais e saírem de casa, de forma alguma. A Bíblia está apenas evidenciando o caráter único do casamento que é entre duas pessoas que passaram a ser uma dali em diante e que, portanto, saíram da responsabilidade de seus pais. O casamento deve sempre ser realizado com o consentimento das famílias, esse era um padrão do Antigo Testamento, mas serve de princípio para todas as épocas, pois a Palavra do Senhor não fica jamais desatualizada. Portanto, agir de modo diferente é rebelião, e rebelião é pecado comparado à idolatria (I Sm 15:23)

Aqui houve também algo raro para época, a moça é chamada e também consente com o casamento (v. 57,58), ou seja, não há qualquer tipo de resistência, todas as coisas haviam sido preparadas por Deus e por isso, o consentimento era mútuo.

Mas faltava algo. O grande dia ainda não havia chegado. Na verdade, a moça nem conhecia o seu amado ainda. O noivo aguardava sua noiva e resolve vai meditar no campo (v. 63). Incrível, o homem de Deus enquanto aguarda sua noiva continua em oração esperando pela provisão do Senhor até que o grande dia chega. No verso 64 Rebeca levanta os olhos e avista o seu amado, mesmo sem saber ainda quem era, e então pergunta ao servo de quem se tratava. A resposta era a que ela mais esperava, estava ali diante dela o homem pelo qual ela se dedicaria por toda a sua vida. Sua atitude mais uma vez é nobre, o seu noivo ainda não há deveria vê-la e por isso ela cobre-se com o véu, mostrando todo o respeito que tinha por ele. Ela chega à casa do seu amado que de forma amorosa a conduz a tenda onde sua mãe morava e ali a Bíblia diz que o casamento é consumado. Que história maravilhosa!!!

Conclusão:

Pois é meus irmãos, a intenção de trazer essa história hoje para vocês não foi apenas de servir de um aconselhamento para novos casais e de exortação para os já formados, mas toda essa história narra algo muito mais sublime que o relacionamento entre um homem e uma mulher. Estamos diante de uma prefiguração do grande encontro que ocorrerá entre Cristo e a Igreja quando ele vier nos buscar. Nesse dia, ele levará uma noiva santa, pura e fiel, aquela que se dispôs a ser prestativa a ele em tudo que o noivo mandou. Um dia estaremos diante do nosso noivo que assim como Isaque estará nos esperando e nos guiará até a casa do Pai onde moraremos com Ele para sempre.

O relacionamento do homem e da mulher sempre serviu de ilustração do Senhor para o seu relacionamento com a sua igreja, por isso, deve ser tratado com tanta responsabilidade. A necessidade que temos de estabelecermos um relacionamento baseado em fé, oração, cuidado mútuo e consentimento apenas confirma o relacionamento que o Senhor quer conosco. Todas essas características devem estar presentes em nosso relacionamento com nosso cônjuge e consequentemente com Ele.

Assim sendo, devermos sempre primar por relacionamentos feitos no Senhor, para que não sejamos tentados a deixa-lo para seguir a nosso cônjuge, também devemos sempre dedicar um tempo especial a oração pela direção de Deus em nossas vidas, e demonstrar todo o nosso amor pelo outro no dia-a-dia cuidando mutuamente, tendo respeito pela família do outro e seguindo sempre a partir de um consentimento geral. Todavia, para aqueles que ainda não estão esperando pelo Senhor Jesus como seu noivo, saiba que a mesma Bíblia que fala sobre esse encontro triunfal entre Cristo e a Igreja, narra também antecipadamente quando ele virá para julgar e lançar no lago de fogo aqueles que rejeitaram tal grandioso relacionamento. Está posto, para os que aguardam Cristo, perseverem nos fundamentos deixados para seguirmos até o fim, mas para os que ainda não iniciaram esse relacionamento, arrependam-se e peçam perdão e misericórdia a Ele para que pela sua infinita graça o Senhor também lhes conceda quão grande mistério de ser a sua noiva.

E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. Apocalipse 21:2

 Que Deus abençoe os nossos lares, e nos faça viver de forma antecipada aqui na Terra, as bênçãos muito superiores que ele nos tem reservado na morada eterna.

Presb. Augusto Brayner

 
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