Perdoamos definitivamente alguém,
quando nos reportamos à sua lembrança
sem a intenção ou a necessidade de ferir-lhe de alguma forma;
Quando nos reportamos ao passado sem vivenciarmos novamente a dor que nos foi causada;
Quando vemos a pessoa que nos destratou e continuamos em equilíbrio;
Quando voltamos àquele lugar e nada mais ali nos machuca;
Quando relembramos a situação de outrora sem que se nos altere as emoções.
Para isto contamos com as benesses do tempo, da disposição íntima em esquecer1 e da firme decisão de perdoar.
Só a firme decisão de perdoar nos capacita a esquecer a ofensa,
decantando-a2 no fundo do copo chamado memória.
Este processo leva tempo, é demorado e igualmente difícil,
contudo, purifica as emoções, faz submergir em nós apenas a lembrança,
limpa, sem dores revividas.
Dores estas, que uma vez esquecidas,
já não têm nenhum efeito nocivo sobre nós.
Lembremo-nos:
Tudo começa na disposição de esquecer, na decisão de perdoar.
O tempo se encarrega do resto!
Por: Luciana Rodrigues - cristã, historiadora, educadora, cinéfila, poetisa, leitora compulsiva, meio psicanalista e meio teóloga, autora do blog Tende ânimo!