Santo homem de Deus

"Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus."
(2 REIS 4.9,10)

Existe por parte do ser humano um grande desejo de reconhecimento. Qualquer pessoa normal tem esse desejo de sempre querer que alguém reconheça as suas virtudes, e a partir daí, nasce em nosso EGO o desejo de sermos lisonjeados. Se pararmos para observar este tipo de comportamento que temos na trajetória de nossa vida, sempre queremos receber elogios das pessoas por todas as virtudes: pelo que somos, pelo que fazemos, pelo que temos etc. 

Desse modo, caímos em um grande erro de sermos vistos pelo que somos ou fazemos, e consequentemente nos esquecemos do que diz a Bíblia concernente a este assunto : Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei TUDO para a glória de Deus.  (lCo 10:31). Na verdade o que realmente queremos, é que o povo veja em nós as virtudes, e quando isso não acontece ficamos irritados e ainda por cima deixando de fazer a obra de Deus, como se fosse para os homens. 

Devemos entender que não existe nenhum mal em sermos reconhecidos pelo nosso trabalho, mas o que é errado é acharmos que precisamos de elogios ou reconhecimento humano para realizarmos a obra de Deus. O maior exemplo de humildade foi de nosso mestre Jesus, que sempre que realizava uma cura nas pessoas não esperava reconhecimento humano, pelo contrário, sempre era questionado. Durante seu ministério, Jesus operou vários milagres, mostrando assim seu poder sobre a doença, a natureza e até mesmo sobre a morte. É importante notar que em nenhum momento Jesus usou seus poderes para benefício próprio. Nem ao ficar quarenta dias em jejum, quando foi levado ao deserto para ser tentado por Satanás (Mateus 4:1-11). Jesus sempre transferia a glória para o PAI (transfira tudo o que você faz para Deus).

Abrindo um parêntese, havia determinada mulher, cujo nome a Bíblia não diz, mas apenas a intitula como sunamita, que era chamada assim, porque nasceu em uma cidade chamada Suném. Um dia passou por aquela cidade um homem diferente, um profeta de Deus (mensageiro, boca de Deus), chamado Elizeu. A sunamita viu que Elizeu era um homem de Deus, e juntamente com seu marido, insistiu para que ele viesse fazer uma refeição em sua casa. Elizeu ficou meio sem jeito, mas aceitou o convite, e hospedou-se em sua casa. O que mais nos impressiona é que aquela mulher testemunhava para o seu marido que o homem que passa por ali era um homem de Deus. “Vejo que esse homem que passa por aqui é um homem de Deus”.

Será que estamos nos preocupando em sermos reconhecidos como: santos homens e mulheres de Deus, para a glória Dele? Ou ainda estamos esperando ser reconhecidos para nossa própria glória?
“Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus”. (2 Reis 4.9,10)

          Rev. Joab Barbosa da Silva

 
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